O tic tac do meu coração

  

  

 

 

 

 

 

 

 

 

Enquanto os fãs aguardam, ansiosamente, pelo lançamento do próximo CD do Il Divo, pelo retorno do sítio oficial e também pela iniciação de um blogue pessoal por Sébastien Izambard, conforme anunciado por ele próprio em mensagem de Natal, a vida continua e as horas passam.

Eu considero o relógio um engenho fantástico. De sol, de areia, de água, de fogo, de sinos, mecânicos, pendulares, com mostradores, com ponteiros, com tique-taque, com carrilhões,  com cuco, com música,   gigantes, de parede, de coluna, de mesa, de bolso, de pulso,   de quartzo, cronômetros, à prova d’água, com altímetro e fundímetro, barômetros, digitais,  atômicos, simples ou sofisticados, práticos ou obras de arte, baratos ou jóias requintadíssimas, de ouro, de prata, de aço, de titânio, de lata, de plástico, de borracha, de silicone, coloridos, clássicos, sóbrios, fashion; enfim, não importa como sejam, estaremos para eles sempre dirigindo nosso olhar.

Eu gosto de relógios analógicos duplos, por que sempre me atrapalho com os fusos  (melhor dizendo, confusos) horários.

Observo que Urs Bühler também gosta destes modelos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Torre Dell’ Orologio – Praça de São Marcos – Veneza – photo by Lú Ribeiro

 

O tic tic tic tac do meu coração
Marca o compasso do meu grande amor
Na alegria bate muito forte
E na tristeza bate fraco porque sente dor

O tic tic tac do meu coração
Marca o compasso de um atroz viver
É o relógio de uma existência
Que pouco a pouco vai morrendo de tanto sofrer

Meu coração já bate diferente
Dando sinal do fim da mocidade
O seu pulsar é um soluçar constante
De quem muito amou na vida com sinceridade

Às vezes eu penso que o tic tac
É um aviso do meu coração
Que já cansado de tanto sofrer
Não quer que eu tenha nessa vida mais desilusão

                                                              (Carmen Miranda)